
Conforme se lê o livro "107 invocações da virgem Maria no Brasil", de Nilza Botelho Megale, Vozes, 1980, segundo a tradição, o Apostolo São Tiago, evangelizador da Península Ibérica, levou uma imagem da SS. Virgem e a entronizou em Braga, Portugal. Daí mandou oito discípulos a converter os gentios. Foi depois a uma aldeia, que viria a ser mais tarde a cidade de Guimarães, onde os pagãos veneravam a deusa Ceres, num grande templo no centro da aldeia. Após converter os idolatras, S. Tiago transformou o templo em igreja cristã, colocando nela a imagem de Nossa Senhora, que, na verdade era uma imagem de Nossa Senhora da Glória, festejada no dia 15 de agosto, festa da Assunção da Virgem Maria.
Um letreiro, mais tarde encontrado por perto, dizia: "Neste templo de Ceres,Tiago, filho de Zebedeu, colocou colocou uma imagem da Virgem Maria".
Em 417,quando entraram os Alanos e Suevos, que profanavam as imagens, o Arcebispo de Braga, Pancrácio, mandou esconder a estátua na gruta de um monte, próximo de Guimarães, Expulsos os mouros, a imagem voltou para a igreja da vila, sob os cuidados dos Monges Beneditinos.
Conforme outras informações, colhidas por frei Melchior em 1935, Coadjutor de Vacaria, em princíppios do século IX, o conde HermenegildoMendes mandou edificar um grande mosteiro para a imagem, que foi enriquecida pelos reis de Leão e Castela. Ao redor desde mosteiro, foi surgindo a cidade de Guimarães.
D. João I. de Portugal, costumava visitar o santuário de Nossa Senhora em Guimarães. Em vésperas da célebre batalha de Aljubarrota (14.8.1385), o rei pedira a Santíssima Virgem a sua proteção, solicitando ainda um sinal da vitória. Este foi o milagroso florescimento de uma oliveira seca existente ao lado do mosteiro. Daí por diante, a imagem da SS.Virgem de Guimarães passou a ser invocada com o título de Nossa Senhora da Oliveira.
O Pe. Ignácio Dalcin, cura da Catedral de Vacaria em 1980 a 1984, é de opinião que existem duas imagens diferentes de Nossa Senhora da Oliveira, uma de origem portuguesa e outra proceden te da Palestina. Esta reproduz Nossa Senhora com o menino Jesus no colo, tendo na mão um ramo de oliveira; ao passo que a imagem encontrada em Vacaria, como a de Guimarães, representa a Imaculada Conceição subindo ao céu, tendo aos pés três anjinhos entre nuvens.
Na Catedral de Oliveira, Minas Gerais, venera-se a imagem de Nossa Senhora da Oliveira como a que se encontra na Catedral de Vacaria, sobre um belíssimo altar de mármore, isto é, Nossa Senhora com o menino Jesus no colo, tendo na mão um raminho de oliveira. Esta linda imagem foi doação de D. Virgínia Rodrigues, filha do Cel. Libório Antônio Rodrigues. Ela reproduz Nossa Senhora da Oliveira de origem palestina, como outra imagem que se venera na França.
Como se observa, a pequena imagem, cerca de 50 centímetros de altura, encontrada em Vacaria, no local onde está a rua Dr. Flores, é autêntica reprodução da Imagem de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, portanto de origem portuguesa.
De que maneira esta imagem veio parar nos Campos de Vacaria? A imagem foi certamente deixada aqui por inspiração divina ou providencial esquecimento por alguma caravana de bandeirantes. Sabemos que os bandeirantes penetravam no território rio-grandense através do Passo de Santa Vitória e seguiam para as Missões passando por onde hoje se ergue a cidade de Vacaria.
Em 1637 passou por aqui a Bandeira do capitão André Fernandes com o filho Pe. Francisco Fernandes de Oliveira, que, após a expulsão dos Jesuítas espanhóis redução de Santa Teresa, ficou ocupando o lugar destes
Outra caravana portuguesa que poderia ter deixado aqui, poderia ter sido a de Cristóvão Pereira de Abreu, que em 11738 abriu a estrada das tropas para a região das Missões. Esta hipótese é a mais provável, por referir-se fato mais próximo da época em que a imagem foi encontrada, isto é, por volta de 1750.
LENDA
Diz uma lenda, recolhida pelo escritor vacariano Manuel Duarte que a linda imagem de Nossa Senhora da Oliveira, aparecida no campo onde surgiu a cidade de Vacaria,depois de entronizada numa modesta ermida, foi levada por um sacerdote, talvez de Viamão, o qual desejava guardá-la em lugar mais digno, até que aqui fosse construída um capela melhor.
Surdo aos protestos dos familiares e dos vizinhos do posseiro do campo onde se erguia a ermida, o sacerdote agarra a imagem e a vaio levando, a cavalo rumo ao litoral, serra abaixo.
Na manhã seguinte, os devotos de Nossa Senhora, ao abrirem a ermida, tiveram uma agradável surpresa. A milagrosa imagem, que o padre havia levado, encontrava-se ali, no humilde trono, na ermida.
De tarde o sacerdote retorna e queixa-se que no primeiro pouso do caminho lhe haviam furtado a imagem. E, sem respeitar as reclamações dos moradores,resgata a imagem, para levá-la de novo, agora bem guardada dentro de uma canastra, fechada à chave.
Vai senão quando, ao transpor a mesma serra dos rios das Antas, roda o seu cavalo e o cavaleiro, na queda, fratura uma perna. Ao mesmo tempo, nota que a imagem desaparecera de vez.
Mais tarde, já restabelecido, aquele sacerdote retorna à aldeia da serra, onde, como esperava,encontra a imagem da Virgem em seu humilde trono dentro da pequena ermida.
Então, convencido de que a repetida e milagrosa ocorrência representava a vontade do Senhor, exigindo que a imagem lá permanecesse para sempre, a proteger o povo vacariano, o ministro de Deus intercede junto à autoridade eclesiástica em favor da ereção de uma capela curada.
Um letreiro, mais tarde encontrado por perto, dizia: "Neste templo de Ceres,Tiago, filho de Zebedeu, colocou colocou uma imagem da Virgem Maria".
Em 417,quando entraram os Alanos e Suevos, que profanavam as imagens, o Arcebispo de Braga, Pancrácio, mandou esconder a estátua na gruta de um monte, próximo de Guimarães, Expulsos os mouros, a imagem voltou para a igreja da vila, sob os cuidados dos Monges Beneditinos.
Conforme outras informações, colhidas por frei Melchior em 1935, Coadjutor de Vacaria, em princíppios do século IX, o conde HermenegildoMendes mandou edificar um grande mosteiro para a imagem, que foi enriquecida pelos reis de Leão e Castela. Ao redor desde mosteiro, foi surgindo a cidade de Guimarães.
D. João I. de Portugal, costumava visitar o santuário de Nossa Senhora em Guimarães. Em vésperas da célebre batalha de Aljubarrota (14.8.1385), o rei pedira a Santíssima Virgem a sua proteção, solicitando ainda um sinal da vitória. Este foi o milagroso florescimento de uma oliveira seca existente ao lado do mosteiro. Daí por diante, a imagem da SS.Virgem de Guimarães passou a ser invocada com o título de Nossa Senhora da Oliveira.
O Pe. Ignácio Dalcin, cura da Catedral de Vacaria em 1980 a 1984, é de opinião que existem duas imagens diferentes de Nossa Senhora da Oliveira, uma de origem portuguesa e outra proceden te da Palestina. Esta reproduz Nossa Senhora com o menino Jesus no colo, tendo na mão um ramo de oliveira; ao passo que a imagem encontrada em Vacaria, como a de Guimarães, representa a Imaculada Conceição subindo ao céu, tendo aos pés três anjinhos entre nuvens.
Na Catedral de Oliveira, Minas Gerais, venera-se a imagem de Nossa Senhora da Oliveira como a que se encontra na Catedral de Vacaria, sobre um belíssimo altar de mármore, isto é, Nossa Senhora com o menino Jesus no colo, tendo na mão um raminho de oliveira. Esta linda imagem foi doação de D. Virgínia Rodrigues, filha do Cel. Libório Antônio Rodrigues. Ela reproduz Nossa Senhora da Oliveira de origem palestina, como outra imagem que se venera na França.
Como se observa, a pequena imagem, cerca de 50 centímetros de altura, encontrada em Vacaria, no local onde está a rua Dr. Flores, é autêntica reprodução da Imagem de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, portanto de origem portuguesa.
De que maneira esta imagem veio parar nos Campos de Vacaria? A imagem foi certamente deixada aqui por inspiração divina ou providencial esquecimento por alguma caravana de bandeirantes. Sabemos que os bandeirantes penetravam no território rio-grandense através do Passo de Santa Vitória e seguiam para as Missões passando por onde hoje se ergue a cidade de Vacaria.
Em 1637 passou por aqui a Bandeira do capitão André Fernandes com o filho Pe. Francisco Fernandes de Oliveira, que, após a expulsão dos Jesuítas espanhóis redução de Santa Teresa, ficou ocupando o lugar destes
Outra caravana portuguesa que poderia ter deixado aqui, poderia ter sido a de Cristóvão Pereira de Abreu, que em 11738 abriu a estrada das tropas para a região das Missões. Esta hipótese é a mais provável, por referir-se fato mais próximo da época em que a imagem foi encontrada, isto é, por volta de 1750.
LENDA
Diz uma lenda, recolhida pelo escritor vacariano Manuel Duarte que a linda imagem de Nossa Senhora da Oliveira, aparecida no campo onde surgiu a cidade de Vacaria,depois de entronizada numa modesta ermida, foi levada por um sacerdote, talvez de Viamão, o qual desejava guardá-la em lugar mais digno, até que aqui fosse construída um capela melhor.
Surdo aos protestos dos familiares e dos vizinhos do posseiro do campo onde se erguia a ermida, o sacerdote agarra a imagem e a vaio levando, a cavalo rumo ao litoral, serra abaixo.
Na manhã seguinte, os devotos de Nossa Senhora, ao abrirem a ermida, tiveram uma agradável surpresa. A milagrosa imagem, que o padre havia levado, encontrava-se ali, no humilde trono, na ermida.
De tarde o sacerdote retorna e queixa-se que no primeiro pouso do caminho lhe haviam furtado a imagem. E, sem respeitar as reclamações dos moradores,resgata a imagem, para levá-la de novo, agora bem guardada dentro de uma canastra, fechada à chave.
Vai senão quando, ao transpor a mesma serra dos rios das Antas, roda o seu cavalo e o cavaleiro, na queda, fratura uma perna. Ao mesmo tempo, nota que a imagem desaparecera de vez.
Mais tarde, já restabelecido, aquele sacerdote retorna à aldeia da serra, onde, como esperava,encontra a imagem da Virgem em seu humilde trono dentro da pequena ermida.
Então, convencido de que a repetida e milagrosa ocorrência representava a vontade do Senhor, exigindo que a imagem lá permanecesse para sempre, a proteger o povo vacariano, o ministro de Deus intercede junto à autoridade eclesiástica em favor da ereção de uma capela curada.
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