quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Chimarrão



O chimarrão
Uma cuia.
O chimarrão é montado com erva-mate, geralmente servido quente de uma infusão. Tem gosto que mistura doce e amargo, dependendo da qualidade da erva-mate, que, pronta para o uso, consiste em folhas e ramos finos (menos de 1,5 mm), secos e triturados, passados em peneira grossa, de cor verde, havendo uma grande variedade de tipos, uns mais finos outros mais encorpados, vendidos a diversos preços.
Um aparato fundamental para o chimarrão é a cuia, vasilha feita do fruto da cuieira, que pode ser simples ou mesmo ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais, com a largura de uma boa caneca e a altura de um copo fundo, no formato de um seio de mulher. Há quem tome chimarrão em outros recipientes, mas a prática é geralmente mal vista.
O outro talher indispensável é a bomba ou bombilha, um canudo de cerca de 6 a 9 milímetros de diâmetro, normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas, de cerca de 25 centímetros de comprimento em cuja extremidade inferior há uma pequena peneira do tamanho de uma moeda e na extremidade superior uma piteira semelhante a usada para fumar, muitas vezes executada em bom ouro de lei.
Etiqueta
Uma bomba.
Estátua de um homem servindo-se de chimarrão, em Posadas, na Argentina.
Estátua de uma mão segurando o mate, em San José, no Uruguai.
O chimarrão pode servir como "bebida comunitária", apesar de alguns aficionados o tomarem durante todo o dia, mesmo a sós. Embora seja cotidiano o consumo doméstico, principalmente quando a família se reúne, é quase obrigatório quando chegam visitas ou hóspedes. Então assume-se um ar mais cerimonial, embora sem os rigores de cerimônias como a do chá japonês.
A água não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para "chiar" na chaleira. Enquanto a água esquenta, o dono (ou dona) da casa prepara o chimarrão.
Há quem diga que isso acaba estabelecendo a hierarquia social dos presentes, mas é unânime o entendimento de que tomar chimarrão é um ato amistoso e agregador entre os que o fazem, comparado muitas vezes com o costume do cachimbo da paz. Enquanto você passa o chimarrão para a próxima bebê-lo, ele vai ficando melhor. Isso é interpretado poeticamente como você desejar algo de bom para a pessoa ao lado e, consequentemente, às outras que também irão beber o chimarrão.
Nesse cenário, o preparador é quem é visto mais altruisticamente. Além de prepará-lo para outras pessoas poderem apreciá-lo, é o primeiro a beber, em sinal de educação, já que o primeiro chimarrão é o mais amargo. Também é de praxe o preparador encher novamente a cuia com água quente (sobre a mesma erva-mate) antes de passar cuia, para as mãos de outra pessoa (ou da pessoa mais proeminente presente), que depois de sugar toda a água, deve também renovar a água antes de passar a cuia ao próximo presente. Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a "cuia roncar". Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado adiante sem fazer roncá-lo.

História da Bombacha

Prenda e gaúcho em trajes típicos. Quando o homem usa botas a bombacha vai por dentro das mesmas, como é mostrado.A bombacha é uma peça de roupa, calças típicas abotoadas no tornozelo, usada pelos gaúchos. O nome foi adotado do termo espanhol "bombacho", que significa "calças largas".Pode ser feita de brim, linho, tergal, algodão ou tecidos mesclados; de padrão liso, listrado ou xadrez discreto. As cores podem ser claras ou escuras, fugindo-se de cores agressivas, chocantes e contrastantes.No Rio Grande do Sul, a bombacha, juntamente com toda a indumentária característica do gaúcho, é considerada traje oficial desde 1989, quando foi aprovada a Lei Estadual da Pilcha pela Assembléia Legislativa. De acordo com a Lei, a pilcha gaúcha -- o conjunto de vestes tradicionais tanto masculino quanto feminino -- pode substituir trajes sociais -- ex. terno e gravata para os homens e vestidos de tecidos mais nobres para as mulheres -- em qualquer ocasião formal que ocorra no Rio Grande do Sul, inclusive reuniões das Assembléias Legislativas estadual e municipais, desde que se observe as recomendações ditadas pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).OrigensA época em que a bombacha começou a ser utilizada pelo gaúcho não é precisa. Existem várias versões para a sua origem.Uns afirmam que a bombacha foi introduzida por intermédio do comércio britânico na região do Rio da Prata, por volta de 1860, das sobras dos uniformes usados pelas forças coloniais, que copiavam as vestimentas dos povos conquistados. A bombacha seria, então, de origem turca, ou talvez espólio da Guerra da Criméia (como sustenta uma outra versão).Há também uma versão que diz que, durante a Invasão Moura na Península Ibérica, a calça larga teria se incorporado ao vestuário do norte da Espanha, na região chamada "La Maragateria" e depois trazida para a América do Sul pelos maragatos durante a colonização. Portanto, ela teria origem árabe.Por fim, a última tese é de que a bombacha teria vindo com os habitantes da Ilha da Madeira.No Rio Grande do Sul, a vestimenta passou a ser utilizada inicialmente pelos mais pobres, no trabalho nas estâncias, logo após a Guerra do Paraguai, por causa da sua funcionalidade. Depois, passou a ser usada por todos.Tipos de bombachaGaúchos na lida campeira, vestindo bombachas.Na Fronteira - são largas, com favos-de-mel (adorno na lateral também conhecido como favos-de-abelha ou ninhos); na cintura se usa, na maioria das vezes, uma larga faixa preta de lã grossa; a guaiaca tem uma ou duas fivelas , uma bolsa ao lado esquerdo para o relógio de bolso, uma bolsa maior nas costas para carregar notas de dinheiro, meio-coldre e uma bolsa menor para carregar as moedas; a faca é usada atravessada às costas.Na Serra - são estreitas e também possuem favos-de-mel; não se utiliza faixa na cintura; a guaiaca é muitas vezes peluda, o coldre é inteiriço e ao lado esquerdo há um lugar para a faca; as bolsas são encontradas nos mesmos lugares da guaiaca da Fronteira.No Planalto e nas Missões - são de largura média e também possuem favos-de-mel na parte lateral; não se utiliza faixa na cintura; a guaiaca é idêntica à usada na Fronteira.
EtiquetaDe acordo com a Lei Estadual nº 8.813, de 10 de janeiro de 1989, a forma como a indumentária gaúcha tradicional deve ser utilizada deve seguir as recomendações do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), considerado a autoridade maior da preservação da cultura gaudéria. Entre os principais pontos, destacam-se: a largura das pernas da bombacha devem coincidir com a medida da cintura; ou seja, uma bombacha com 40cm de cintura deve ter 40cm de largura em cada perna; o uso de favos é opcional; deve-se sempre utilizar a bombacha por dentro das botas; é vedado o uso de bombachas coloridas ou plissadas, bem como de camisas de cetim e estampadas, de bonés ou boinas e túnicas militares, quando se está a vestir a pilcha gaúcha; não é recomendado o conjunto todo em cor preta (botas, bombacha e camisa), caracterizando o que se chama popularmente por zorro; é vedado o uso de bombachas por mulheres em ocasiões formais e fandangos.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Desfile Farroupilha em Vacaria Rs

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile da Semana Farroupilha

Desfile da Semana Farroupilha

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile Farroupilha

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile Farroupilha de Vacaria RS

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile da Semana Farroupilha

Desfile Semana Farroupilha

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

Desfile Farroupilha em Vacaria RS

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

3º Batalhão Rodoviário de Vacaria

1934-1967
No Grande Expediente da terça-feira (26/04) resgatamos os 33 anos de história e obras do 3º Batalhão Rodoviário de Vacaria. Mas não deu tempo para falar:
* Dos memoráveis jogos no Estádio Vilagran Cabrita (nome de general).
* Do Rodoviário de 1966 sob comando de Armandinho.
* Do Hospital Militar e de quantas vidas ajudou a salvar.
* Dos civis, dos quais sobraram na sua maioria as viúvas e parcas pensões.
* Dos vacarianos, lagoenses e esmeraldenses, que serviram no 3º BRv, entraram como soldados, saíram cabos e sargentos.
* Dos Oficiais e casamentos memoráveis com filhas de famílias tradicionais, ricas ou não.
SÍMBOLO DE MUDANÇA
Na sessão legislativa homenageamos o símbolode transformação e progresso da década de 50. Todos concordam, o 3º BRv foi uma grande ememorável etapa da história da Vacaria. Justificativa para homenagear e condecorar coma Medalha da 52ª Legislatura, um dos oficiaismais elogiados pelo seu profissionalismo, dedicação ao exército e profunda paixão por Vacaria, o Coronel José Zerni Totti
CORONEL TOTTI
Esteve ligado ao comando das obras da Tronco Sul com seus 130 km de trilhos, entre o rio Pelotas e o rio da Prata, com 12.962 metros de túneis, 2.351 metros de viadutos e pontes, monumental obra de engenharia, construída com dinheiro público, suor e sangue de militares e civis. Totti serviu em Vacaria e Carazinho na construção da BR285 e Lages na conclusão da ferrovia Tronco Sul.
A PAISAGEM MUDOU - Para muitos, os trilhos separaram a cidade pela perigosa travessia da estrada de ferro. Para outros faz a integração e transporta a produção, hoje entregue à iniciativa privada. Diga-se de passagem, a privatização foi feita, sem nenhuma compensação para a comunidade de Vacaria, em leilão público de não considerar o impacto na cidade. Por incrível que pareça o trem não figura nas paisagens de Vacaria, nos desenhos das crianças nas escolas, não é referido pelos historiadores Fidélis Dalcin Barbosa (Vacarias dos Pinhais - 1978) e José Fernandes de Oliveira (Rainha do Planalto - 1959) e ao que consta, não aparece em nenhuma obra do consagrado artista plástico Carlos Rogotti. Um dos filhos do Batalhão, onde foi desenhista por 25 anos.
CARLOS RIGOTTI: compartilhou nosso momento solene no Parlamento Gaúcho, ao lado de outros que viveram parte da história do 3° BRv, nas galerias de honra da Assembleia Legislativa. Iniciou no Batalhão em 1950, como desenhista, quando começou a história da Tronco Sul. Trabalhou até 1965, quando a obra chegou ao final e foi transferido para o Rio de Janeiro, como integrante dos quadros profissionais do Ministério dos Transportes.
INTEGRADO - O 3º BRv deixou o legado de grandes obras (Tronco Sul, VACARIA SEM O 3º BRv – Obras memoráveis foram executadas pela BR 116, BR 285), especialmente a grande influência cultural, social e Exército, interagindo com as administrações municipais, colaborando na construção da nova Vacaria. Este novo cenário atraiu econômica a partir do Centenário, em 1950. Empreendedores de Antônio Prado, Lagoa Vermelha, Flores da Cunha, o Batalhão chegou na administração do Prefeito Avelino Paim Filho, que Caxias e São Marcos, provocando uma forte presença de filhos e governou de 1932/1938. O Coronel Avelino assumira antes como imigrantes italianos, especialmente na área de comércio, transportes e Intendente em 1929 e 1930. Intendente em 1895/1896 e de 1900/1904. Na década de 70, após a transferência do 3º BRv, foram decisivos para as administrações de Sátiro Dornelles (1938/1945), foram executadas o novo ciclo da fruticultura.
DARCI RECH: o último prefeito no ciclo do 3º Batalhão, as melhorias urbanas na Praça Daltro Filho (1939), Av. Borges de Medeiros , obteve a cedência do Hospital para a instalação, Av. Moreira Paz onde colocou um Obelisco do 3º BRv. E da primeira Faculdade, um novo marco na história de Vacaria. E construiu o Parque de Exposições. conquistou o Batalhão da Brigada por iniciativa de Sátiro Dornelles, junto ao Presidente Getúlio Vargas.

Vacaria Comemora 160 anos

Não se pode fazer a comparação entre Vacaria (2010) e Vacaria (1850), ano da emancipação, muito menos Vacaria (1750), ano da fundação. Porém, podemos traçar um paralelo entre Vacaria (1900), graças ao escritor e professor José Fernandes de Oliveira, autor de Rainha do Planalto, editado em 1959.
VACARIA DE 1900 – No início do século, José Fernandes de Oliveira participou ativamente das ações para o lançamento da pedra fundamental da Catedral de Nossa Senhora da Oliveira, substituindo o General Firmino Paim Filho, que eleito Senador, transferiu sua residência de Vacaria. Em seu livro, 60 anos depois, o professor Zezinho descreveu o núcleo da Vacaria dos Pinhais de 1900, com 140 casas, apenas 10 de alvenaria, com 631 habitantes. A maioria residia
no interior nas famosas Fazendas de grandes proprietários. Muitos tinham casas na cidade para seus filhos estudarem.
A PRAÇA DAS FESTAS POPULARES - A Festa do Divino era um dos principais acontecimentos do ano, existindo o Império do Divino no centro (antiga Renner) junto à única praça de eventos, a Praça Daltro Filho. As Cavalhadas movimentavam seus habitantes com vários eventos durante o ano. Em sua obra histórica, José Fernandes de Oliveira publica foto na página 192 de Rainha do Planalto, mostrando a igreja existente no local, bem como a cruz e o castelo dos mouros. Não
existiam Rodeios nem Tiros de Laço, muito menos jogos de futebol.
Comemorava-se com entusiasmo as Cavalhadas, a Festa do Divino e as festas dos Santos Reis Magos, Alegoria do Boi, São Sebastião, Entrudo, Quaresma, Santo Antônio, São João, São Pedro, Nossa Senhora da Oliveira, Pão por Deus e Missa do Galo.

Primavera Desperta a 1ª Frutivar

Na primavera dos Campos de Cima da Serra, a 1ª FRUTIVAR promove o bom consumo das frutas e do potencial de produção das maçãs, pêras, uvas, pêssegos, mirtilos, framboesas, amoras, kiwi, ameixas, moranguinhos e outras pequenas frutas, além das oliveiras que estão sendo plantadas. Na colheita da maçã, são recrutados 15 mil trabalhadores de 200 municípios da metade sul. A produção de viníferas de qualidade abriu a nova área de uva e vinho. Aliprandini, Randon, Sozo e os Irmãos Zanotto na produção de uvas, elaboram vinhos e ganham prêmios internacionais. Frutas, mel, queijos, sucos e vinhos fazem parte da produção, mas raramente incluídos no cardápio e nos hábitos de nossa gente. Falta de hábito ou de informação? Na abertura da Colheita da Maçã, em todos os anos, semeamos a boa imagem do fruto de nossa terra, garantias de empregos e qualidade de vida. Não tem cunho comercial. Nem esta terá a comercialização como foco e sim o consumo na Jornada da Alimentação saudável.
A 1ª FRUTIVAR mostrará a maçã e as frutas da porteira dos pomares para fora. É hora de repensarmos as relações da produção, mercado e consumo. Os seus reflexos no comércio e na
indústria, sua importância na saúde como alimento saudável. Palestras e debates tentarão mostrar a profundidade do ditado americano "coma uma maçã por dia e fique longe do médico". A importância da fruta na higiene bucal, nas escolas de pessoas de baixa renda. E tentaremos responder perguntas como: Por que o consumo de suco de maçã é quase zero? Por que o consumo per capita no Brasil é de apenas 5 kg por ano? Por que Vacaria é a maior exportadora de maçãs do país? Por que as pequenas frutas (mirtilo, kiwi e outras) têm tanta importância?
Por que na capital gaúcha da maçã é tão difícil comprar a fruta? Por que apenas alguns restaurantes incluem a maçã no seu cardápio? Por que as oliveiras podem dar certo na região?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tropeirismo Poderá Ter Dia Específico

30/08/2010

O deputado Francisco Appio protocolou hoje na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei que institui o Dia Estadual do Tropeirismo.

Segundo o Parlamentar, a instituição do DIA ESTADUAL DO TROPEIRISMO, na data de 20 de abril de cada ano, no Calendário Oficial do Estado, resgata a importância dos tropeiros no desenvolvimento do Rio Grande do Sul, em seus primórdios e incentiva o estudo, pesquisa e divulgação do extraordinário momento de nossa história.

Responsáveis pelo comércio e transporte de mercadorias, quando não havia estradas, trens e aviões, os tropeiros marcaram a história dos gaúchos, com a marca do heroísmo, coragem, desbravamento e desenvolvimento.

Foram eles, os tropeiros, os responsáveis pela demarcação da maioria das estradas e rotas do Estado, bem como a definição de municípios, cidades e pousadas.

Na cultura, tiveram um papel primordial, na introdução de usos e costumes, na música, dança, gastronomia e comportamento.

Os historiadores e pesquisadores Paixão Côrtes, Lucila Sgarbi dos Santos e Luiz Antonio Alves, entre outros, dedicam-se a resgatar, promover, divulgar e preservar a cultura do TROPEIRISMO, em seus seminários, livros, palestras e conferências.

O mais importante dos eventos, realizado anualmente em abril na cidade de Bom Jesus, destaca com profissionalismo e seriedade a história dos velhos tropeiros e sua importância regional.

“Dedicar o 20 de abril aos verdadeiros descobridores de boa parte do Estado é fazer justiça e oportunizar o bom debate do papel dos tropeiros na história riograndense”, afirma Appio.

Últimas do www.twitter.com/franciscoappio

Aeroporto de Cargas de Vacaria; Agora Vai

05/01/2010

Chegou o ano novo, o aeroporto de cargas de Vacaria é reiniciado, começa a colheita da maçã e o 28º Rodeio Crioulo Internacional empolga a Região. A Governadora Yeda não foi ao 27º Rodeio (2008) por falta de um Aeroporto adequado. Agora, com o sonho do novo Aeroporto promete que estará presente no 28º.

O aeroporto faz falta a região, quanta gente morreu, quantos transplantes deixaram de ser realizados, quantos negócios fracassaram, pela falta de um aeroporto maior?

Agora estão atrás do "pai do aeroporto?". Conheço esta história mais do que ninguém. Foi Britto quem colocou o Aeroporto no PROFAA. Mezari e Pegoraro os que mais ajudaram desapropriando e pagando o terreno.

A Toniollo Busnello irá tocar o Aeroporto, até quando faltar dinheiro, é uma empresa forte e capitalizada, tem café no bule. Humberto Busnello tem uma parte de sua vida vinculada à Vacaria, sua irmã nasceu na Vila Ituim quando seu pai foi construtor da Tronco Sul. Daniel Andrade (Sec. do Gov.Yeda) também foi decisivo nos avanços e recuos do Aeroporto.

Nos últimos 5 anos, muita gente também atrapalhou a retomada do Aeroporto, desde que o contrato com a RIBAS foi rescindido. A lista não é pequena. É importante salientar que o aeroporto de cargas não pertence ao PT, nem ao Lula, os recursos são do fundo das passagens aéreas.


Morre o Grande Craque de Vacaria

26/01/2010

O deputado Francisco Appio lamentou hoje o falecimento do goleiro Luiz Carlos Gasperin, depois de longa enfermidade em Curitiba. Ele lutava contra um câncer de intestino há quatro anos. Gasperin jogou no Internacional e Grêmio, tendo participado dos títulos brasileiros de 1976 e 19979, além do vice-campeonato da Libertadores da América em 1980. Seu corpo chega a Vacaria no final da tarde desta terça-feira e seu sepultamento se dará amanhã, 27, no cemitério local.

Sua última aparição em público foi em julho de 2009 quando participou da festa em homenagem aos 100 anos do Gre-Nal, em Porto alegre. O goleiro Gasperin deixa a mulher Noemi e três filhos, Carlos Eduardo, Thiago e Cândice Bróglio Gasperin.

CARREIRA - Gaúcho de Sarandi, Luiz Carlos Gasperin, mudou-se ainda criança para Vacaria, onde iniciou sua carreira como jogador de futebol no time amador do Brasil. Passou pelos juniores do Grêmio, e anos mais tarde, em 1975, defendeu o time profissional porto-alegrense. Depois de uma breve passagem pelo Juventude de Caxias do Sul, chegou ao Internacional, tendo permanecido de 1976 a 1981, conquistando dois títulos gaúchos, dois brasileiros e foi vice-campeão da Copa Libertadores. Depois de deixar o Inter, Gasperin ainda defendeu o Cruzeiro, América do Rio de Janeiro, Botafogo, de Ribeirão Preto e encerrou a carreira no Glória, de Vacaria, em 1989. No mesmo clube, começou a carreira de treinador. Como técnico, passou por vários clubes gaúchos, entre eles Caxias, Brasil de Pelotas, Santa Cruz e Esportivo. Treinou também clubes do interior de Santa Catarina e do Paraná, atualmente, era dono de uma papelaria em Curitiba.

De acordo com o deputado Appio, o goleiro Gasperin era um exemplo de atleta e chefe de família tendo convivido com ele vários anos, quando era narrador de futebol pelas emissoras de Vacaria.

A Maçã No Jornal Nacional

24/04/2010

JN sábado 24/04/2010 – “São Joaquim (SC) se transforma na capital brasileira da maçã. Este ano, a safra da fruta deve chegar a um milhão de toneladas. Vinte por cento delas são produzidas em São Joaquim, na Serra Catarinense”.

Uma cidade na Serra Catarinense se transformou nos últimos dias na capital brasileira da maçã. A vida não era doce quando Fumio Hiragami, então com 9 anos, veio com a família para o Brasil trabalhar como bóia-fria nas lavouras de algodão do Paraná. “Desde o Japão já era pobre. Então, qualquer coisa que pode vir pela frente a gente tem coragem de enfrentar”, afirmou o produtor de maçã.

Trinta e seis anos atrás, 13 famílias de imigrantes japoneses, entre elas a de Seu Hiragami, vieram para São Joaquim, na Serra Catarinense, tentar a sorte como pioneiras no cultivo da maçã. A experiência deu tão certa que hoje o município é coberto de pomares e se orgulha de produzir as melhores maçãs do Brasil.

“Nós temos altitude e frio intenso. A consequência disso são frutas de formato perfeito, coloração intensa e muito saborosas”, destaca o engenheiro agrônomo Celito Soldá.

É o que os turistas podem provar e comprovar na Festa Nacional da Maçã, que há 18 anos deixa os visitantes com água na boca. “É mais suculenta”, elogia a artista plástica Cristina Bottallo.

É uma tentação de cores, sabores e tamanhos. João Paulo da Silva Moraes, de 7 anos, ficou encantado com a minúscula Menina de Alpes, a menor das maçãs. “Dava para engolir uma inteira”, comentou.

Quanta diferença para a Sekaiichi, a maior de todas, com quase um quilo. “Isso é prima da melancia. Linda a maçã”, diz o comerciante Almeida Correia de Matos Júnior.

Mas as favoritas dos brasileiros são duas variedades: a Gala e a Fuji. A produção delas garante 30 mil empregos na indústria e no campo. Este ano, a safra brasileira vai chegar a um milhão de toneladas, e 20% vêm dos pomares de São Joaquim. Um deles é de Keiko Hiragami, filha e herdeira da tradição iniciada pelo pai.

“Fico muito emocionada, porque a gente sabe o que eles batalharam para chegar”, disse a produtora de maçãs.

Tropeirismo Poderá Ter Dia Específico

30/08/2010

O deputado Francisco Appio protocolou hoje na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei que institui o Dia Estadual do Tropeirismo.

Segundo o Parlamentar, a instituição do DIA ESTADUAL DO TROPEIRISMO, na data de 20 de abril de cada ano, no Calendário Oficial do Estado, resgata a importância dos tropeiros no desenvolvimento do Rio Grande do Sul, em seus primórdios e incentiva o estudo, pesquisa e divulgação do extraordinário momento de nossa história.

Responsáveis pelo comércio e transporte de mercadorias, quando não havia estradas, trens e aviões, os tropeiros marcaram a história dos gaúchos, com a marca do heroísmo, coragem, desbravamento e desenvolvimento.

Foram eles, os tropeiros, os responsáveis pela demarcação da maioria das estradas e rotas do Estado, bem como a definição de municípios, cidades e pousadas.

Na cultura, tiveram um papel primordial, na introdução de usos e costumes, na música, dança, gastronomia e comportamento.

Os historiadores e pesquisadores Paixão Côrtes, Lucila Sgarbi dos Santos e Luiz Antonio Alves, entre outros, dedicam-se a resgatar, promover, divulgar e preservar a cultura do TROPEIRISMO, em seus seminários, livros, palestras e conferências.

O mais importante dos eventos, realizado anualmente em abril na cidade de Bom Jesus, destaca com profissionalismo e seriedade a história dos velhos tropeiros e sua importância regional.

“Dedicar o 20 de abril aos verdadeiros descobridores de boa parte do Estado é fazer justiça e oportunizar o bom debate do papel dos tropeiros na história riograndense”, afirma Appio.

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sábado, 4 de setembro de 2010

Qual o Significado de Vacaria

Vacaria, s. Grande número de vacas.
Grande extensão de campo que os jesuítas reservavam para a criação de gado bovino.
"A experiência demonstrou, a certa altura, a conveniência de outros estabelecimentos mais extensos reservados ao engorde natural e à livre procriação dos rebanhos. Daí, pois, o surgimento das Vacarias."
(Antônio Carlos Machado, Vozes da Querência, p. 38).
"Havia ainda as arreiadas ou as entradas dos lagunistas para levantar os gados das Vacarias, arreiadas que eram a origem dos rebanhos que começavam a incrementar as estâncias que se iam espalhando nas lombas do Viamão e nos vargedos do Tramandaí e forte chamariz para os que em aventuras mais ou menos arriscadas quisessem ganhar terras fáceis, bens e propriedade segura."
(General Borges Fortes, O Brigadeiro , José da Silva Paes e a Fundação do Rio Grande, P.A., Ed. da Cia. União de Seguros Grais, 1980, p.42).
"Ermos povoados de gado chimarrão
Mar de aspas chifrando o céu
Oceano de cascos esmagando o chão
Vacarias ao léu."
(Hélio Moro Mariante, Fronteiras do Vaivém, P.A. Imprensa Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, 1969, p.18).

A Palavra TU

TU, pron. No Estado do Rio Grande do Sul, e este pronome é de emprego generalizado entre parentes e amigos."Na linguagem ficou o hábito pitoresco e delicado que trai a influência profunda e duradoura do português, mais que no Maranhão, no Rio, para não falar nos pontos em que em que desapareceu esse traço de falar luzitano: o emprego do TU entre parentes, amigos, colegas, companheiros de trabalho. Em todo o Estado, o tratamento entre a segunda pessoa do singular é como que obrigatório. Não se rompe a tradição nem a sub-área gaúcha, onde o brasileiríssimo você, aliás tão sem-cerimonioso embora menos afetivo, traduziria perfeitamente o Usted espanhol, nem sequer na colonial, em que o Sie alemão e o Voi italiano seriam comodamente vertidos no mesmo você. Toda pessoa íntima é tratada por TU, como em Portugal.”(Thales de Azevedo, Gaúchos, Bahia, Livr. Progresso Editora, 1958. P.54)

Ditados Gaúchos

- Quieto no Canto como guri cagado… - Mais ligado que rádio de preso - Mais curto que coice de porco - Firme que nem prego em polenta - Mais nojento que mocotó de ontem - Saracoteando mais que bolacha em boca de véia - Solto que nem peido em bombacha - Mais curto que estribo de anão - Mais pesado que sono de surdo - Calmo que nem água de poço - Mais amontoado que uva em cacho - Mais perdido que cego em tiroteio - Mais perdido que cachorro em dia de mudança - Mais perdido do que cusco em procissão - Mais faceiro que guri de bombacha nova - Mais assustado que véia em canoa - Mais angustiado que barata de ponta-cabeça - Mais por fora que quarto de empregada - Mais por fora que surdo em bingo - Mais sofrido que joelho de freira em semana Santa - Feliz que nem lambari de sanga - Mais ansioso que anão em comício - Mais apertado que bombacha de fresco - Mais apressado que cavalo de carteiro - Mais arisca do que china que não quer dar - Mais atirado que alpargata em cancha de bocha - Mais baixo que vôo de marreca choca - Mais bonita que laranja de amostra - De boca aberta que nem burro que comeu urtiga - Mais chato que gilete caída em chão de banheiro - Mais caro que argentina nova na zona - Mais cheio que corvo em carniça de vaca atolada - Mais constrangido que padre em puteiro - Mais conhecido que parteira de campanha - Mais comprido que puteada de gago - Mais comprido que cuspe de bêbado - Mais coxuda que leitoa em engorde - Devagarzito como enterro de viúva rica - Mais difícil que nadar de poncho - Mais duro que salame de colônia - Mais encolhido que tripa na brasa - Extraviado que nem chinelo de bêbado - Mais faceiro que mosca em tampa de xarope - Mais faceiro que ganso novo em taipa de açude - Mais faceiro que pica-pau em tronqueira - Mais feliz que puta em dia de pagamento de quartel - Mais feio que briga de foice no escuro - Mais feio que sapato de padre - Mais feio que paraguaio baleado - Mais feio que indigestão de torresmo - Mais firme que palanque em banhado - Mais por fora que cotovelo de caminhoneiro - Mais gasto que fundilho de tropeiro - Mais gostoso que beijo de prima - Mais grosso que dedo destroncado - Mais grosso que rolha de poço - Mais grosso que parafuso de patrola - Mais informado que gerente de funerária - Mais medroso que cascudo atravessando galinheiro - Mais nervoso que potro com mosca no ouvido - Quente que nem frigideira sem cabo - Mais sério que defunto - Mais sujo que pau de galinheiro - Tranqüilo que nem cozinheiro de hospício - Tranqüilo que nem água de poço - Bobagem é espirrar na farofa - Mais gorduroso que telefone de açougueiro - Mais perdido que cebola em salada de frutas - Mais feliz que gordo de camiseta - Mais chato que chinelo de gordo - Mais sério que cabeça de porco em bandeja - Mais enfeitado que penteadeira de puta - Mais por fora que bola de cuiudo - Mais fechado que cu de gaúcho em exame de próstata!

Tropeiro

Tropeiro é a designação dada aos condutores de tropas, assim designadas as comitivas de muares, e cavalos entre as regiões de produção e os centros consumidores, a partir do século XVII no Brasil pelos Bandeirantes. Mais ao sul do Brasil, também são conhecidos como carreteiros, pelas carretas com as quais trabalhavam. Num sentido mais amplo também designa o comerciante que comprava tropas de animais para revendê-las, e mesmo o "tropeiro de bestas" que usava os animais, para além de vendê-los, transportar outros gêneros para o comércio nas várias vilas e cidades pelas quais passava. Além de seu importante papel na economia, o tropeiro teve importância cultural relevante como veiculador de idéias e notícias entre as aldeias e comunidades distantes entre si, numa época em que não existiam estradas no Brasil. Um dos marcos iniciais do tropeirismo foi quando a Coroa Portuguesa instalou em 1695 na Vila de Taubaté, a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos. A partir de então, todo o ouro extraído das Minas gerais deveria ser levado a esta Vila e de lá seguia para o porto de Parati, de onde era encaminhado para o reino, via cidade do Rio de Janeiro. Ao longo das rotas pelas quais se deslocavam, ajudaram a fazer brotar várias das atuais cidades do Brasil. As cidades de Taubaté, Sorocaba, Viamão, Santana do Parnaíba e São Vicente são algumas das pioneiras que se destacaram pela atividade de seus tropeiros.
Comércio
Antes das estradas de ferro, e muito antes dos caminhões, o comércio de mercadorias era feito por tropeiros, nas regiões onde não havia alternativas de navegação marítima ou fluvial para sua distribuição. As regiões interioranas, distantes do litoral, dependeram durante muito tempo desse meio de transporte por mulas. Desde fins do século XVII, as lavras mineiras, por exemplo, exigiram a formação de grupos de mercadores no comércio interiorano. Inicialmente chamados de homens do caminho, tratantes ou viandantes, os tropeiros passaram a ser fundamentais no comércio de escravos, alimentos e ferramentas dos mineiros. Longe de serem comerciantes especializados, os tropeiros compravam e vendiam de tudo um pouco: escravos, ferramentas, vestimentas etc. A existência do tropeirismo estava intimamente relacionada ao ir-e-vir pelos caminhos e estradas, com destaque para a Estrada real - via pela qual o ouro mineiro chegou ao porto do Rio de Janeiro e seguiu para Portugal. O constante movimento, o ir-e-vir das tropas, não só viabilizou o comércio como também se tornou elemento chave na reprodução econômica do tropeirismo.

Niemeyer Avalia Obras da Casa do Povo de Vacaria

Comitiva de Vacaria e Oscar Niemeyer (Foto: Prefeitura)A única obra do arquiteto Oscar Niemeyer no Rio Grande do Sul está em Vacaria. Projetada em 1985, já foi palco para shows, reuniões, bailes, exposições e eventos sociais. Devido à falta de manutenção e problemas estruturais, o prédio foi interditado em 1998. Desde então passou por diversas avaliações técnicas até o início da reforma.Nesta semana, o prefeito, Elói Poltronieri esteve no Rio de Janeiro, onde apresentou à Oscar Niemeyer, as obras de reparo no prédio. Na oportunidade o arquiteto anunciou que estará nomeando um engenheiro, do escritório dele, para que acompanhe de perto todas as atividades em Vacaria.por Fábia Schüler - Fatima e Maisn vac (Rádio)